Estive reunido com Policiais Civis, militares, bombeiros e professores em Cacoal no último final de semana. Os vereadores Valdomiro Corazinho, Penha Simão e o presidente do PSDB local, Wanderlei Cruz, também participaram do encontro, realizado na Associação dos Policiais Civis do Ex-Território Federal.
Respeitando a Lei Eleitoral, expliquei que não poderia falar sobre Plano de Governo por causa dos prazos de campanha, mas destaquei os pontos de interesse ao funcionalismo público, onde enfatizei o meu empenho no Senado pela aprovação na transposição.
Independente do próximo governador, preguei a melhoria da auto-estima do servidor, através da valorização profissional e uma política salarial construída através do diálogo com as várias categorias. Estradas, prédios, hospitais são pontos fundamentais no Governo, mas precisamos também valorizar o ser humano que vai tocar esses setores. Nossos servidores precisam de melhor atenção, ressaltei aos presentes.
Irei propor mudanças radicais na forma de gestão administrativa. Por exemplo, na Secretaria de Administração, em seu entendimento, o titular da pasta deveria ser escolhido entre os sindicatos dos servidores e não uma mera indicação política. Na Educação, os diretores de escola deveriam ser votados junto a comunidade para a escolha, deixando de lado as ingerências políticas, principalmente de deputados estaduais, como acontece hoje. Na Polícia Militar, o comandante seria um coronel, mas votado pelos praças. É uma questão polêmica, mas quem a escolha deve acontecer de baixo para cima e não o contrário. Para ele, as unidades prisionais são verdadeiros barris de pólvora porque não há ocupação para os presos.
Comentei no encontro, o modelo que é adotado ao Estado do Paraná, onde todos os presídios são privatizados, ocupando a mão de obra dos apenados, gerando renda e reduzindo o período de detenção, conforme prevê a Lei Penal. Contudo, a guarda dos presídios, continuaria nas mãos do Estado, através dos agentes penitenciários.
Já em Cerejeiras, defendí melhorias nas condições para a saúde pública e incentivos do BNDES ao setor produtivo, oportunidade em que critiquei a política ambiental do governo federal, o qual travou, sobremaneira, a implantação da usina de açúcar na região, e sugerí alteração na condução política da Emater. O organismo perdeu o foco se transformando em banco de fomento, cobrando percentuais sobre projetos realizados.
Em seguida, seguí para Cabixi e Ariquemes fazendo contatos com lideranças, acompanhado do pré-candidato ao Senado, Agnaldo Muniz e do vereador Jean Oliveira, de Porto Velho.